sábado, outubro 28, 2006

Royal

E porque o Jorginho hoje faz anos... aqui vai:

"Boa Noite! Tudo bem?
Ou tudo menos mal?"
É assim que começa
A aventura no Royal

Tudo que aqui se come
É um verdadeiro petisco
Desde do naco de carne
Até ao esparguete de marisco

Para os mais indecisos
E que não gostam de comer mal
Temos sempre pronto a sair
O famoso Bacalhau á Royal

Para sobremesa temos
Fruta, doce e mel
E sempre um sorriso
Do Fábio, da Natália, Marina, Alice
Fátima, Martinha ou da Isabel


Quem no final pedir
Um café e palitos
Fica logo a saber
Que de pessoas...
existem quatro tipos

No Royal tudo é perfeito
Nada tem maldade
Ele pára de peito e distribui
Paz, amor, alegria e felicidade

Quer se beba
Água, sumo ou vinho
Toda a gente sai a gostar
Do nosso querido Jorginho

Quer tenha fome ou não
Esteja bem ou muito mal
Venha cá buscar o seu sorriso
Afinal de contas...
Você está no Royal


Parabéns e aquele abraço.

2006-09-15 @ algures entre LX e Porto

quarta-feira, outubro 25, 2006

Diário d’um Suicida na recepção ao caloiro do IPCA

Pois é, isto agora é só estreias.
Ontem na recepção ao caloiro do IPCA alguém, com a minha autorização leu um poema meu.
Sem dúvida um momento brilhante: a tuna de pano de fundo, o silêncio na sala era geral, e antes de entrar a tuna com uma serenata ouve-se o poema Serenata.
Pena foi não ter havido sal suficiente para temperar o meu coração.

Vai tuna!!!

quarta-feira, outubro 18, 2006

Diário d’um suicida na Prova Oral da Antena 3

Olá,

Hoje fiz a minha primeira Prova Oral.
Quer isto dizer, participei, mesmo eu, a pessoa que escreve neste blog, no programa “Prova Oral” da Antena 3. Era um programa sobre poemas, com a participação da Caixa Geral de Despojos.

Li o poema “Sozinho de Ti”, e segundo algumas fontes até nem correu muito mal... :)

Quem ouviu o que é que acha? Acham que passei na prova?

Nota: escrevo isto apenas no sábado.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Sozinho de ti

O ambiente está pesado
Ela olha para mim
Com olhos de quem quer
Começar tudo pelo fim

O jogo de toques e sorrisos
Preenchem os momentos vazios
Onde eu procuro e encontro
Onde ela me faz novos desafios

Sinto a pele dela na minha
O seu respirar no meu corpo
Sinto capaz de morrer ali
No meu leito, cheio de conforto

Os dedos cruzam-se mais uma vez
Sussurro-lhe palavras imperceptíveis
Oiço sons que pensei não existir
Sinto sentimentos insensíveis

Percorro o corpo dela com o olhar
Vejo o mais belo de todos os seres
Sinto-me fraco de ter tanta força
Capaz de receber todos os prazeres

Emociono-me de ter sentido a emoção
De nunca ter tido este carinho
Abro os olhos e procuro em redor
Não estás lá, estou só, sozinho


11 de Outubro de 2006 @ Algures entre Lx e Porto

terça-feira, outubro 10, 2006

Explicação

Este poema foi retirado de um comentário de uma foto de Sal.

Sem dúvida lindo.
O autor, não anónimo, deu autorização para o colocar aqui, mas pediu o colocar como tal.


Beleza e Simplicidade,
Assim se poderia resumir
Esta foto, a tua expressão,
A tua forma única de sorrir

Mais palavras para quê?
Seria tentar atingir um nível
Onde se pretende atingir
O que é inatingível

Seriam apenas palavras soltas.
Apenas uma forma mais amável
De tentar explicar aquilo
Que de certa forma e inexplicável


Obrigado pelo contributo :)