quinta-feira, outubro 12, 2006

Sozinho de ti

O ambiente está pesado
Ela olha para mim
Com olhos de quem quer
Começar tudo pelo fim

O jogo de toques e sorrisos
Preenchem os momentos vazios
Onde eu procuro e encontro
Onde ela me faz novos desafios

Sinto a pele dela na minha
O seu respirar no meu corpo
Sinto capaz de morrer ali
No meu leito, cheio de conforto

Os dedos cruzam-se mais uma vez
Sussurro-lhe palavras imperceptíveis
Oiço sons que pensei não existir
Sinto sentimentos insensíveis

Percorro o corpo dela com o olhar
Vejo o mais belo de todos os seres
Sinto-me fraco de ter tanta força
Capaz de receber todos os prazeres

Emociono-me de ter sentido a emoção
De nunca ter tido este carinho
Abro os olhos e procuro em redor
Não estás lá, estou só, sozinho


11 de Outubro de 2006 @ Algures entre Lx e Porto

5 comentários:

Anónimo disse...

Quando leio o que escreves não compreendo a desilução que transmites... porque te conheço e sei que nao és assim...
Não vivas de sonhos e ilusões meu querido... confronta o teu objectivo... sem rodeios... sem meias palavras... com formas e actos...
Mereces tudo de bom na vida. Sabes como te adoro!
Beijo doce

Anónimo disse...

Tou a ouvir.te a dizer este poema na antena 3...
xD

A.C. disse...

Ola Cenourinha!

E portei-me bem?
Foi a minha primeira vez. Acho que estava um bocado nervoso!?

Aquele Abraço xpto

Anónimo disse...

Epah, sinceramente não sei...
Só te ouvi a dizer que eras de barcelos, eu também sou, depois ouvi a dizeres o teu blog e depois apanhei uma keyword do poema e a net foi a baixo para variar...

(tava a ouvir a emissão pela net...)

Passa pelo meu blog:

http://www.webtuga.com

Anónimo disse...

Já andas a ler coisas na Antena 3?...
:o